Legião de Maria

Criar um Site Grátis Fantástico

A Perfeita Devoção razão de ser da Legião de Maria

A Perfeita Devoção razão de ser da Legião de Maria

 

A Perfeita Devoção, razão de ser da Legião de Maria

Os legionários devem praticar a Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, segundo São Luís Maria de Montfort É para desejar que a prática da devoção mariana do legionário se revista daquela característica, que São Luís Maria de Montfort ensinou sob o nome de "Verdadeira Devoção" ou "Escravatura de Jesus em Maria", e que resumiu nas suas obras: "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem" e "O segredo de Maria" (Cf. Apêndice 5).

Esta devoção exige um contrato explícito com a Mãe de Deus, pelo qual nos entregamos inteiramente a ela, com todos os nossos pensamentos, ações e bens, espirituais e temporais, passados, presentes e futuros, não reservando para nós nem a mínima parcela. Numa palavra, o doador coloca-se numa situação idêntica à do escravo, que nada possui de seu, em total dependência e à inteira disposição de Maria.

Mas o escravo antigo era muito mais livre do que o escravo de Maria. O primeiro era senhor dos seus pensamentos, da sua vida interior e, portanto, livre em tudo o que o tocava de mais perto. A doação de nós mesmos a Maria abrange todas as coisas: cada um dos pensamentos e movimentos da nossa alma, as nossas riquezas escondidas e o mais íntimo do nosso ser. Tudo – até ao último suspiro – é entregue a Maria, para que o empregue para a glória de Deus. O nosso sacrifício a Deus é uma espécie de martírio, com Maria, servindo de altar. Assemelha-se ao sacrifício do próprio Cristo que, começado também no seio de Maria, publicamente confirmado em seus braços no dia da Apresentação, abrange todos os momentos da Sua vida e se completa no Calvário, na Cruz do Coração de Maria.

A Verdadeira Devoção abre por um ato formal de Consagração; consiste, porém, e principalmente em viver essa mesma consagração. Deve ser não um ato passageiro, mas um estado habitual da nossa alma. Se Maria não tomar posse de toda a nossa vida e não só de alguns minutos ou de algumas horas, a valor do ato de Consagração – mesmo freqüentemente repetido – não passa de uma oração passageira. É como árvore plantada que não lançou raízes.

Não quer isto significar que sejamos obrigados a pensar constantemente nessa Consagração. Assim como a vida física é regulada pela respiração ou pelo pulsar do coração, sem que disso tenhamos consciência, assim deve acontecer com a Verdadeira Devoção: atuar incessantemente na vida da alma, mesmo que não tenhamos consciência disso. Basta que, de tempos em tempos, recordemos os direitos de propriedade de Maria sobre nós, por meio de pensamentos, atos e jaculatórias apropriadas; que de maneira habitual, reconheçamos a nossa inteira dependência dela, sempre vagamente presente em nosso espírito; e que, o nosso comportamento seja uma conseqüência dessa consagração, em todas as circunstâncias da nossa vida.

O fervor, se acaso existe, pode ser proveitoso. Todavia, a sua ausência não afeta o valor da Devoção. Muitas vezes, até, o fervor amolece a piedade, enfraquecendo-a.

Notemos bem: a Verdadeira Devoção não depende de fervores ou de sentimentos de qualquer espécie. Como um grande edifício, ela pode, às vezes, ser abrasada pelos ardores do sol, enquanto os seus fundos alicerces se mantêm frios como a rocha, em que se assentam.

Em geral, a razão é fria; a melhor resolução da nossa vida pode ser glacial: a própria fé pode ser gelada como um diamante. No entanto, estes são os alicerces da Verdadeira Devoção. Sobre eles assentará com firmeza, e os gelos e as tempestades que desabam sobre as montanhas hão de deixá-la ainda mais forte.
As graças que têm acompanhado a prática da Verdadeira Devoção e o lugar que ocupa na vida espiritual da Igreja, parecem indicá-la, com razão, como uma autêntica mensagem celeste. Isto afirmava já São Luís Maria de Montfort. Ligava-lhe numerosíssimas promessas, cuja realização ficaria garantida a quantos cumprissem as condições estabelecidas.

Consultem a experiência; interroguem aqueles para quem a prática desta Devoção é mais do que um ato passageiro e superficial e verificarão com que profunda convicção falam dos seus benefícios. Perguntem a eles se não estão sendo vítimas dos sentimentos ou da imaginação. Hão de responder-lhes sempre, que os frutos são demasiado evidentes para admitir ilusões.

Se a soma das experiências daqueles que compreendem, ensinam e praticam a Verdadeira Devoção vale alguma coisa, parece indiscutível que esta Devoção aumenta consideravelmente a vida interior, imprimindo-lhe um caráter especial de generosidade e de pureza de intenção. Temos a sensação de sermos guiados e protegidos e a alegre certeza de tirarmos, desde então, o melhor proveito possível da nossa vida. Com ela enfrentamos sobrenaturalmente as mil e uma dificuldades da existência: a coragem se fortalece, a fé torna-se mais firme, fazendo-nos fiéis instrumentos de qualquer obra de Deus. Com ela, desenvolve-se reduzir toda a sua vida espiritual, muito simplesmente, a uma questão egoísta de lucros e perdas. Ficam desconcertadas perante a idéia de abandonar a Maria, Mãe das almas, as suas riquezas espirituais. Ouve-se dizer: "Se eu der a Maria tudo o que me pertence, não poderá acontecer encontrar-me, à hora da morte, diante do Supremo Juiz, de mãos vazias, e por conseguinte, com um Purgatório necessariamente prolongado?" A resposta é simples e bela: "Não, de modo nenhum, uma vez que Maria assiste ao julgamento!" O pensamento contido nesta reflexão, é profundo.

Mas a hesitação em fazer a Consagração provém, na maioria das vezes, não tanto das nossas considerações puramente egoístas, como da nossa insegurança. Nós nos preocupamos com a sorte futura daqueles por quem temos obrigação de rezar – a família, os amigos, o Papa, a Pátria, etc. – se entregarmos a Maria todos os nossos tesouros espirituais.

Ponhamos de lado tais receios e façamos ousadamente a nossa Consagração. Com Maria tudo está seguro. Ela é a guarda dos próprios tesouros de Deus e, por isso, também, capaz de guardar os tesouros daqueles que depositam nela a sua confiança. Lancemos, portanto, no seu coração excelso e generoso, a absoluta totalidade da nossa vida, com todas as responsabilidades, obrigações e compromissos. Nas suas relações conosco, Maria procede como se não tivesse outros filhos. A nossa salvação, a nossa santificação, as nossas múltiplas necessidades estão, indiscutivelmente, presentes no seu espírito. Quando rezamos pelas suas intenções, estejamos certos de que nós somos a sua primeira intenção.

Não é neste momento, em que aconselhamos o sacrifício, que convém provar que a Consagração é de fato lucrativa. Seria destruir os próprios alicerces da oferta e privá-la do caráter do sacrifício, de que depende o seu valor. Baste recordar que, em ocasião, uma multidão de dez ou doze mil pessoas se encontrava esfomeada em lugar deserto (Jo 6, 1-14). Uma só pessoa havia que levara, para comer, cinco pães de cevada e dois peixes. Pediram-lhe que os cedesse para o bem de todos. E ele o fez, generosamente.

Os cinco pães e os dois peixes foram então abençoados pelo Senhor, partidos e distribuídos à multidão imensa, que comeu até se saciar e, no meio dela, o próprio doador. Os restos encheram, a transbordar, doze cestos! Suponhamos agora que o tal indivíduo tivesse dito: "Que são cinco pães e dois peixes para tanta gente? Além disso, eu preciso deles para os meus parentes que estão comigo, cheios de fome. Não os posso dar". Mas não! Deu-os e recebeu ele e toda a família, da refeição milagrosa, muito mais do que havia entregue, com certo direito indiscutível sobre o conteúdo dos doze cestos, se acaso desejasse reclamá-lo.

É assim que Jesus e Maria tratam sempre a alma generosa que se entrega a eles com todos os seus bens, sem reservas nem condições. O dom da criatura, por eles divinamente multiplicado, basta para satisfazer as necessidades de uma multidão imensa. As nossas necessidades e intenções que, parece, deveriam sofrer com isso, são satisfeitas prodigamente, pela bondade divina.

Apressemo-nos, pois, a entregar a Maria os nossos pães e peixinhos: vamos depositá-los em seu colo, para que Jesus e ela os multipliquem e, com eles, saciem milhões de almas que morrem de fome, no árido deserto deste mundo.

Não vamos mudar a forma externa das nossas orações ordinárias, ou o curso das nossas ações de cada dia, pelo fato de nos havermos consagrado a Maria. Continuemos a empregar o tempo como antes e a rezar pelas nossas intenções habituais e particulares, sujeitos, porém, à aceitação da Santíssima Virgem.

"Maria mostra-nos seu Divino Filho e dirige-nos o mesmo convite que outrora dirigiu aos servos de Caná: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo 2, 5). Se, obedecendo à sua voz, lançarmos nas talhas da Caridade e do Sacrifício a água sem sabor dos mil pormenores da nossa vida diária, renovar-se-á o milagre de Caná. A água converter-se-á em vinho delicioso, quer dizer, em graças de eleição para nós e para os outros" (Cousin).

SÃO PEDRO E SÃO PAULO PADROEIROS DA LEGIÃO

Como Príncipe dos Apóstolos São Pedro é, por excelência, o padroeiro de uma organização apostólica. Foi o primeiro Papa, mas representa toda a ilustre série de Pontífices até ao Santo Padre atual. Invocando São Pedro, expressamos uma vez mais a fidelidade da Legião a Roma , centro de Fé, fonte da autoridade, da disciplina e da unidade.

Uma alma que pretende ganhar as outras deve ser grande, imensa como o oceano: para converter o mundo é necessário ter uma alma maior que o mundo. Tal era São Paulo desde o dia em que uma luz celeste repentinamente o envolveu, lhe penetrou na alma e o inflamou no desejo ardente de encher a terra com a fé e o nome de Cristo. O seu nome resume a sua obra - Apóstolo dos Pagãos. Trabalhou incansavelmente até que a espada do carrasco entregou o seu espírito incansável nas mãos de Deus; mas os seus escritos sobreviveram e para sempre hão de viver, continuando a sua missão.

É costume da Igreja colocá-lo sempre junto com São Pedro nas suas orações, o que para ele constitui grande glória. Nada mais justo,pois ambos consagraram Roma com o seu martírio.A festa de São Pedro e São Paulo celebra-se a 29 de junho. ( Cf. Manual ,cap. 24, ítens 8 e 9 ).

Postado por Legião de Maria -  

 

SÃO JOÃO BATISTA - PADROEIRO DA LEGIÃO DE MARIA

Os Evangelistas (Mc 1,2 ; L c 7,24 e Mt 11,10 ) reconhecem João Batista como precursor de Jesus .Conforme está escrito nos livros dos Profetas Isaías 40, 3 e Malaquias 3,1. João Batista foi o primeiro de todos os legionários , o precursor de Jesus , - indo à sua frente preparar os caminhos e endireitar os atalhos. Foi um modelo de inabalável firmeza e dedicação à sua
causa , pela qual estava disposto a morrer.

O fato de só a 18 de dezembro de 1949 se ter introduzido oficialmente São Jõao Batista entre os Padroeiros da Legião é sem dúvida um fato estranho e de explicação nada fácil. Com efeito, se tirarmos São José ,nenhum outro Santo Padroeiro está mais intimamente ligado ao programa legionário de piedade.

João Batista foi um dos elementos mais importantes da missão do Salvador. Ora, todos os elementos desta missão devem estar presentes no sistema que procura reproduzi-la . O Precursor não pode faltar. Quereriam Jesus e Maria aparecer em cena, faltando João para os apresentar? Reconheçam os (as) legionários (as) o lugar especial de São João Batista e permitam-lhe continuar a sua missão por uma ardente confiança na sua proteção.

São João Batista tem duas festas: a da Natividade, a 24 de junho, e a do Martírio, a 29 de agosto. ( Cf. Manual,cap. 24 ,ítem 7 ,pags 141 a 142 ).

Postado por Legião de Maria -

Rating: 2.6/5 (191 votos)

ONLINE
2